WILSON NETO

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Dr. WILSON NETO - Fisioterapeuta Acupunturista Neurofeedback - doutorneto.blogspot.com

COMO SURGIU A ACUPUNTURA MAGNÉTICA ATRAVÉS DA TÉCNICA EFEITO REFRACIONÁRIO e EFEITO REFRACIONÁRIO DA DOR

Por Wilson Neto

Em 2009 após incessantes buscas da essência que deu origem a acupuntura, foi na filosofia chinesa que encontrei a razão pela qual pude desenvolver uma técnica inédita ao me debruçar na linguagem filosófica precursora da MTC – Medicina tradicional chinesa -, amparada em oito trigramas e sessenta e quatro hexagramas do I Ching. Desde então, tive acesso aos pensamentos dos mestres que, tempos depois, surgiria a acupuntura. A inquietude me incitou a explorar os livros clássicos de I Ching, a fim de me preparar, assim como existia antigamente um humilde sábio que ensinava o ofício a um jovem e sedento aprendiz.
Os sábios e eremitas da antiguidade possuíam o conhecimento através do I Ching que preconizam dentre outras coisas os ciclos do plantio, colheita, ascensão e repouso pautados na natureza dos cinco elementos – hoje muito conhecido na medicina chinesa (madeira, fogo, terra, metal e água). Deste princípio surgiu o Bagang – superficial, profundo, externo, interno, excesso, deficiência, calor e frio.
No I Ching toda a complexidade é precedida de simplicidade, e a raiz da acupuntura magnética esta, justamente, na sua simplicidade em que todo o esforço desta técnica é não induzir o local de aplicação dos pontos de acupuntura e muito menos definir previamente o meridiano a ser reequilibrado, afim de restabelecer a saúde do paciente. A concessão deste método foi através de obras literárias da filosofia chinesa que ensinou-me a subjugar a conjectura embarcando numa dimensão jamais imaginada nos mais profundos objetos de minha consciência. A partir daí, dediquei-me a interpretar com disciplina exigida nos livros para que no momento adequado pudesse materializar o que estava escrito.
Desde então, inesgotavelmente registrei passo-a-passo os hexagramas do I Ching para que houvesse a contextualização correta da acupuntura magnética e culminar no reequilíbrio energético de Yin e Yang. Além disso, certifiquei-me que é improdutivo à qualquer profissional de saúde não dominar gestos e técnicas da sua especialidade. Para aprender os meandros desta técnica penetrei na arte de ler, refletir, contextualizar, praticar, observar. Entretanto, a capacidade de aprofundamento e de desenvolvimento da acupuntura magnética é determinada pelo nível de formação do profissional de saúde. Desta forma, me conscientizei de que teria de me aprofundar no I Ching mediante o conhecimento dos princípios fundamentais da medicina chinesa. O preparo inadequado pode incorrer na descrença da acupuntura magnética. Por isso não é aconselhável aplicar a acupuntura magnética sem a formação adequada sendo imprescindível vivenciar toda a plataforma da técnica para não alterar sua configuração.
Nota-se que a limitação ao uso da técnica é proporcional ao nível de estudo, podendo impactar na quantidade e, principalmente, na qualidade do tratamento com a acupuntura magnética. Para tanto, a absorção da fonte contida nos textos clássicos levou-me a reflexão de que independentemente da doença o procedimento da técnica permanece imutável  sedimentando que a doença se adapta a técnica e que o inverso não é verdadeiro. Isto permite ao profissional de saúde atuar de forma segura quanto a eficácia da acupuntura magnética, uma vez que conheça todos os detalhes da técnica.
Por fim, a acupuntura magnética abrange conhecimento e domínio sobre o tratamento de doenças, fazendo uso de um localizador de pontos (calibrado manualmente), demarcador de pontos, aparelho portátil de eletroacupuntura, bússola, super ímãs, esparadrapo, além de poder ser aplicado sentado, deitado ou até mesmo em pé.